Porque criminalizar os 'rolêzinhos'

Resumidamente, a resposta ao título deste texto vai na linha de que shopping center é espaço privado de acesso público destinado ao comércio variado que, todavia, possui regras que não se flexibilizam com o exagero da ingenuidade.

Se de fato nasceu a idéia do 'rolêzinho' somente de alguns dos jovens que participam dela, menos mal.
Contudo, se é desdobramento de manobra da esquerda que quer o enfrentamento, algo que saberemos através daquela boa e velha investigação que um Estado eficiente poderia nos dar, além da punição dos lideres, incentivadores e idealizadores, merecemos também a ampla divulgação de seus resultados e da ardilosa patranha.
Sobre estes episódios, falham as análises mentirosas da esquerda, encontradas nos diversos textos pela internet, até de famoso jurista, porque ainda para o menos atento observador não é muito difícil perceber que o mal está justamente na orquestração do ato. Se um grande centro comercial é local de compras com segurança, alguns milhares de jovens no mesmo lugar, mas com outros fins ('zoação', 'pegar umas minas' e 'ostentar'), não cola de modo algum e soa infantil  a tentativa de emprestar outra interpretação que não a bagunça pura e simples. Ficou evidente o caráter de perturbação do sossego que deve ser protegido sem que se tema passar nem perto do constrangimento de outros direitos que os desonestos intelectuais aventaram, como o livre acesso a espaço público (shopping é privado), o direito de ir e vir (direito se usa sem distorções) e a não discriminação entre frequentadores (milhares arregimentados em redes sociais definitivamente não são frequentadores).
O que shopping e lojistas querem é vender, nos mesmos moldes que o fazem atualmente, ou seja, vendendo com o mínimo de segurança, tranquilidade e sossego. Nestes termos, não tenho a menor dúvida, todos serão bem vindos.