Recomendação de livros

O blog Teclando Direito, a partir de junho de 2013, bem como o perfil que mantemos na rede social Twitter, sofreu brusca guinada em seus objetivos. Se o início foi marcado por relatos e textos relativos a alguns aspectos da advocacia, à falta de boa gestão no comando administrativo do Tribunal de Justiça de São Paulo e, principalmente, o divulgar de novas normas (direito posto), após os chamados 'protestos de junho' ocorridos no ano passado, despertados aqui pela necessidade de compreender as origens das manifestações, mergulhamos no contraponto oferecido pelo pensamento de direita no Brasil, razão pela qual entendemos que devemos compartilhar as fontes literárias que têm nos servido. Lá vai:

1. "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota", de Olavo de Carvalho, organizado por Felipe Moura Brasil - O sucesso da revolução cultural marxista impede que enxerguemos a realidade que nos oculta a academia, o jornalismo e a cultura. Setores dominados pela esquerda, impuseram aos brasileiros o modo de pensar de esquerda, fazendo com que, mesmo sem saber, defendamos bandeiras como o igualitarismo, o coletivismo, o politicamente correto, em detrimento do indivíduo, da meritocracia e da liberdade. O autor publica há vários anos artigos em jornais alertando o país para o avanço da agenda comunista no Brasil e na América Latina através do Foro de São Paulo, órgão que a imprensa brasileira insiste em esconder. O jovem organizador, aluno seu em curso de filosofia, resolveu reunir os textos esparsos e até disponíveis na internet, de maneira muito apropriada, por temas, inserindo notas o autor, o organizador e o editor;

2. "Esquerda caviar", de Rodrigo Constantino que, apesar de economista por formação, domina a comunicação e com competência desmascara o 'modus operandi' dos, por que não dizer, canalhas;

3. "Década Perdida", de Marco Antonio Villa, historiador brasileiro que resume os fatos com detalhada memória dos acontecimentos dos últimos dez anos em que o PT esteve no comando do governo federal;

4. "Assassinato de Reputações", de Romeu Tuma Junior com Claudio Tognolli, livro do ex-secretário nacional de Justiça, devassa os métodos em prática durante o governo Lula. Com longa experiência em investigação no Brasil e no exterior, e tendo ocupado todos os cargos importantes na Polícia Federal, o autor foi colaborador próximo do pai, Romeu Tuma - respeitado diretor do Dops e senador da República. Neste depoimento, o autor conta o que viu e o que ouviu do pai sobre o convívio com o então sindicalista Lula, preso 'especial' no Dops; explica o assassinato do prefeito Celso Daniel, de cuja investigação participou; analisa em profundidade como funcionaram, na última década, órgãos de segurança institucional como a Polícia Federal e a Abin; mostra as provas do grampo telefônico no STF; revela como são tratados os desafetos políticos e os empresários incômodos ao governo, e qual o objetivo real de operações midiáticas como a Trovão, a Chacal e a Satiagraha, entre muitos outros temas polêmicos. Num relato desassombrado e contundente, Tuma Jr. também desconstrói a campanha de que foi vítima ao se recusar a pôr em prática os métodos nada republicanos de alguns figurões do governo Lula. Os retratos que pinta dos poderosos de plantão são devastadores, e impressionam pelo realismo e pela minúcia de detalhes. Além do precioso arquivo do pai, que conhece profundamente, Romeu Tuma Junior é um metódico arquivista de tudo que viveu e experienciou. Essa singularidade do seu temperamento faz de 'Assassinato de reputações - um crime de Estado' um livro fundamental para se entender, por dentro, a engrenagem do poder no Brasil dos nossos dias (sinopse 'emprestada');

5. "Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do Socialismo" - De Kevin D. Williansom. Neste livro,o autor desenrola a história do socialismo, buscando mostrar como a ideologia resultou em pobreza, miséria e guerra. Analisa ainda o rastro de devastação econômica e catástrofe ambiental que o sistema causou e, ao contrário do que muitos imaginam, ele não foi exterminado junto com a União Soviética, pelo contrário, continua vivo e se espalhando ao redor do mundo.