A importação de médicos cubanos

Parece pouco crível se não estivéssemos vivendo de fato nos dias de hoje, lendo os noticiários, que o governo brasileiro esteja 'importando' médicos cubanos em número bastante expressivo (noticia-se 4 mil) para que trabalhem em locais que médicos brasileiros não tenham aceitado trabalhar, ganhando não se sabe quanto (leia no G1), respondendo não ao governo contratante mas a uma ditadura, isto tudo intermediado por um organismo que se diz em apoio à saúde dos brasileiros vítimas de iniquidades (http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=3272:opasoms-assina-acordo-de-cooperacao-com-o-brasil-para-apoiar-programa-mais-medicos&catid=1016:bra-01-noticias), mas participa de uma contratação em que os contratados não recebem um centavo sequer do contratante, mas de um governo ditador de esquerda que lhes repassa algum valor.

Demorou muito para que o Ministério Público do Trabalho se manifestasse desfavoravelmente acerca do negócio entre a ditadura Cubana e o governo do Brasil. E isto só ocorreu após a fuga de uma médica cubana, abrigada na sede do partido DEM em Brasília. Vários outros médicos cubanos fugiram igualmente, escapando dos grilhões da família Castro e do governo brasileiro cúmplice.

Após o Ministro Padrilha dizer que confiava na segurança jurídica do programa 'Mais Médicos' ( leia aqui ), foi a vez do Advogado Geral da União fazer o mesmo ( confira aqui ).

Sobre o tema, melhor lermos o que têm a dizer tanto Ives Gandra ( aqui ) quanto José Pastore ( aqui ), com aspectos jurídicos e econômicos, e ainda o 'hangout' do Lobão com o médico Milton Pires ( aqui )

(última edição em 24.02.2014, com atualizações nos últimos três parágrafos deste texto).