Ouvi
o Senador José Serra agora cedo na Jovem Pan on line, respondendo ao
Marco Antonio Villa sobre a exclusão de Dilma dos pedidos de abertura de
inquérito para investigação, feitos pelo PGR, quando soube então que respondeu
que a inclusão da Presidente - entendia, dependeria da existência de
prova do envolvimento dela no esquema.
Vamos dissecar?
1. Se houvesse PROVA ligando Dilma ao Petrolão, não seria o caso do Sr. Janot pedir abertura de inquérito ao STF, para poder investigar a Presidente, seria o caso, diante dessa PROVA de envolvimento, de se oferecer logo a 'denúncia' junto ao STF (petição inicial do processo penal);
2. Para que o Sr. Janot tenha recomendado a não abertura de inquérito para investigar os atos comissivos e omissivos praticados por Dilma, entendeu ele que, MESMO DIANTE DA CITAÇÃO DO NOME DA PRESIDENTE no curso das investigações da Operação Lava Jato, não haveria indícios suficientes para investigá-la, portanto correto o que escreve o Sr. Reinaldo Azevedo, ao dizer que, em miúdos, o Sr. Janot igualou Dilma e Aécio, também excluído de pedido de investigação;
3. Ocorre que a, hoje, Presidente da República, pertence ao Partido dos Trabalhadores e foi eleita para o cargo como candidata desse partido que, ao que tudo indica, pelo teor do quanto foi divulgado das delações premiadas, é a agremiação política que: 3.1 teria capitaneado o esquema de corrupção na Petrobras e em outros setores da vida pública, 3.2 nomeou boa parte dos operadores internos do esquema de corrupção (confiança, comissão ou de carreira na Petrobras), 3.3 teria recebido dinheiro ilegal para as suas campanhas eleitorais vitoriosas, 3.4 teria usado o dinheiro roubado para distribuir à própria base e à aliada com o fim de obter e manter apoio junto no Legislativo, e 3.5 com isto, reincidindo na prática desvelada na AP 470, do conhecido Mensalão, que consistiu em obter dinheiro público para solapar um dos pilares mais fortes do regime democrático, a independência entre os Poderes da República, algo que, convenhamos, meros agentes corruptos não tem o menor interesse em produzir, mas tão somente os donos dos partidos envolvidos quem, ao final das contas, se beneficia com a perpetuação no poder, como nos revela a afinidade ideológica entre Lula, Dilma, Dirceu, Rui e os títeres da América Latina e Central;
4. Diferem muito Dilma e Aécio porque aquela foi: Chefe da Casa Civil do 'governo' Lula, quando, segundo as delações, teria começado o esquema do Petrolão; Presidente do Conselho de Administração da Petrobras; Ministra de Minas e Energia. Ora, se há alguma diferença de participação, esta fica escancarada ao se comparar os cargos que exerceram as figuras políticas. Uma esteve próxima demais de todo o esquema de corrupção, a outra, o Senador Aécio, nenhuma participação teve no governo Lula, tendo sido presidente do Senado no período delatado e governador de Minas Gerais;
5. Para nossa sorte, e é uma das duas coisas que vejo ainda nos resta, haveria a possibilidade de que o Sr. Janot venha futuramente a pedir, diante de indícios que poderão aparecer nas investigações que se iniciarão certamente com a autorização do STF, nova abertura de inquérito para investigar especificamente as figuras do ex presidente, da presidente e dos caciques dos partidos envolvidos;
6. Por fim, a segunda hipótese que beneficia as pessoas de bem no Brasil, no que concordo com o Senador entrevistado, é a existência de CRIME DE RESPONSABILIDADE da Presidente, na modalidade omissão, diante da enorme lista de crimes praticados por tantos anos bem embaixo do seu nariz.
PS: Segundo
o portal MSN, Janot teria excluído Dilma com base em dispositivo
constitucional que não permite a investigação de atual presidente por
atos praticados antes da posse. Para bons entendedores, está aberta a
possibilidade para o MPF em primeira instância
tocar as investigações contra a Presidente, mas pelos atos que ela
tenha praticado quando ainda não o era. Ou o Min. Teori discorda desse
posicionamento do Janot e não homologa o pedido de arquivamento e toca a
investigação contra a Dilma lá no STF mesmo ou libera os Procuradores
da República lá em Curitiba de fazê-lo. Bela sinuca de bico para o Sr.
Teori. Se o Janot teve essa sacada, terei de reconhecer a sua ligeireza
mental. Vamos ver.Vamos dissecar?
1. Se houvesse PROVA ligando Dilma ao Petrolão, não seria o caso do Sr. Janot pedir abertura de inquérito ao STF, para poder investigar a Presidente, seria o caso, diante dessa PROVA de envolvimento, de se oferecer logo a 'denúncia' junto ao STF (petição inicial do processo penal);
2. Para que o Sr. Janot tenha recomendado a não abertura de inquérito para investigar os atos comissivos e omissivos praticados por Dilma, entendeu ele que, MESMO DIANTE DA CITAÇÃO DO NOME DA PRESIDENTE no curso das investigações da Operação Lava Jato, não haveria indícios suficientes para investigá-la, portanto correto o que escreve o Sr. Reinaldo Azevedo, ao dizer que, em miúdos, o Sr. Janot igualou Dilma e Aécio, também excluído de pedido de investigação;
3. Ocorre que a, hoje, Presidente da República, pertence ao Partido dos Trabalhadores e foi eleita para o cargo como candidata desse partido que, ao que tudo indica, pelo teor do quanto foi divulgado das delações premiadas, é a agremiação política que: 3.1 teria capitaneado o esquema de corrupção na Petrobras e em outros setores da vida pública, 3.2 nomeou boa parte dos operadores internos do esquema de corrupção (confiança, comissão ou de carreira na Petrobras), 3.3 teria recebido dinheiro ilegal para as suas campanhas eleitorais vitoriosas, 3.4 teria usado o dinheiro roubado para distribuir à própria base e à aliada com o fim de obter e manter apoio junto no Legislativo, e 3.5 com isto, reincidindo na prática desvelada na AP 470, do conhecido Mensalão, que consistiu em obter dinheiro público para solapar um dos pilares mais fortes do regime democrático, a independência entre os Poderes da República, algo que, convenhamos, meros agentes corruptos não tem o menor interesse em produzir, mas tão somente os donos dos partidos envolvidos quem, ao final das contas, se beneficia com a perpetuação no poder, como nos revela a afinidade ideológica entre Lula, Dilma, Dirceu, Rui e os títeres da América Latina e Central;
4. Diferem muito Dilma e Aécio porque aquela foi: Chefe da Casa Civil do 'governo' Lula, quando, segundo as delações, teria começado o esquema do Petrolão; Presidente do Conselho de Administração da Petrobras; Ministra de Minas e Energia. Ora, se há alguma diferença de participação, esta fica escancarada ao se comparar os cargos que exerceram as figuras políticas. Uma esteve próxima demais de todo o esquema de corrupção, a outra, o Senador Aécio, nenhuma participação teve no governo Lula, tendo sido presidente do Senado no período delatado e governador de Minas Gerais;
5. Para nossa sorte, e é uma das duas coisas que vejo ainda nos resta, haveria a possibilidade de que o Sr. Janot venha futuramente a pedir, diante de indícios que poderão aparecer nas investigações que se iniciarão certamente com a autorização do STF, nova abertura de inquérito para investigar especificamente as figuras do ex presidente, da presidente e dos caciques dos partidos envolvidos;
6. Por fim, a segunda hipótese que beneficia as pessoas de bem no Brasil, no que concordo com o Senador entrevistado, é a existência de CRIME DE RESPONSABILIDADE da Presidente, na modalidade omissão, diante da enorme lista de crimes praticados por tantos anos bem embaixo do seu nariz.
http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/janot-pede-arquivamento-de-investiga%c3%a7%c3%b5es-contra-dilma-na-lava-jato/ar-BBifVQT?ocid=iehp